Eu amo o modo como você sorri, as covinhas que se formam em
suas bochechas de um jeito que te faz parecer uma menina levada, o jeito com
que seu sorriso faz brilhar seus olhos. Eu amo seus olhos e o jeito com que
eles dizem muito mais do que você queria dizer, e o jeito com que eles me puxam
para dentro, para um mundo que eu não me canso de descobrir. Eu amo o modo como
seu cabelo balança, de lá para cá, como ondas de sereia feitas para em
enfeitiçar.
Eu amo e me rendo aos feitiços que você faz em mim, sem me
importar que você destrua meu mundo todo com seu poder. Eu amo que agora você seja
o meu mundo. Amo o modo com que você me seduz, tão inocente e pecaminosa, como
se não estivesse fazendo isso. Você me faz parecer um adolescente sem controle
e, acredite, eu amo isso também. Eu amo
seu jeitinho quando eu falo uma besteira no seu ouvido e você fica
envergonhada; você nunca fica vermelha e isso me faz querer ver sempre qual a
temperatura do seu corpo em qualquer lugar que estivermos.
Eu amo a cara que você faz quando fica brava, como você levanta
esse seu nariz e faz bico como uma criança pirracenta para me convencer a
concordar com você. Você não tem medo de me enfrentar porque sabe que não precisa
de muito para me render. Eu amo o jeito com que você bate o pé, seu olhar
desafiador, sua voz me repreendendo. O modo como rola os olhos quando não gosta
do que eu falo, mas, logo depois, não consegue segurar um sorriso que te
desmente e me desmonta inteiro. Eu amo o modo como seus cabelos se espalham por
minha cama e seu cheiro impregna meu quarto. O jeito com que nossos corpos
deslizam juntos rumo ao paraíso, as coisas que você fala ao pé do meu ouvido, a
loucura que me faz querer cometer quando chama pelo meu nome.
Eu sou louco pelo jeito com que você se pendura em mim e
como gruda em meu corpo quando está com ciúme. O modo como minha mão abraça sua
cintura e como você vem para mim com uma leve puxada, sem resistência. Eu amo
sua voz desafinada cantando de manhã de baixo do meu chuveiro, seu mau humor de
quando está com fome, seu descontrole quando toca uma música que gosta no
rádio. O jeito com que você dança, desengonçada e livre como criança, me deixa
maluco. E como você se machuca o tempo todo, batendo nos móveis, sem se
importar.
Eu amo a leveza dos seus ombros, a despreocupação estampada
em seu rosto, o jeito com que encara a vida sempre esperando o melhor. E o modo
como segura minha mão sem soltar, me dando o equilíbrio que me faltava para
continuar. É isso: eu não tenho a menor vergonha de assumir, de gritar, de
dizer ao mundo que amo, sou louco, completamente e irrevogavelmente apaixonado.
Por você.
Nossa! Quero um desse. Texto lindo, como sempre!
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