domingo, 13 de janeiro de 2013

Vivendo Os Próprios Sonhos



Dizem que cada dia é único. Mas para ela, todos os dias eram exatamente iguais. A mesma rotina cansativa e massante. Ela não reclamava. Sabia que devia orgulhar seus pais “doutores”, e fez da felicidade DELES a missão de vida DELA. Seus sonhos e desejos eram completamente ignorados, até pela mesma. E os questionamentos, que quando mais nova eram constantes, transformaram-se  simplesmente em silêncio e sorrisos mecânicos.Ela mal via a hora de finalmente chegar em casa,depois de ter feito as mesmas coisas, outra vez. A garota amava moda, mas seu pai a proibia, dizia que isso não a “daria futuro”. 


Assim como amava dançar sozinha, secretamente, em seu quarto com seu vestido azul, mas certa vez sua mãe percebeu. E a proibiu também. Dizia que ela deveria se preocupar com as futuras provas que chegariam. Então antes de dormir, enquanto todos os outros jovens estavam se divertindo, ela fechava os olhos e sonhava. Sua mente era o único lugar onde ninguém poderia impedi-la de ser ela mesma. Pelo menos ás vezes. A manhã seguinte chegou, e lá se foi a garota, viver pela “vigésima” vez, as mesmas coisas. Mal sabia que naquele dia especificamente, tudo seria pela primeira vez diferente, e que o garoto que a faria mudar completamente surgiria, para finalmente salvar  a “princesa” do castelo que há anos vivia.

Não me pergunte COMO seus olhares se encontraram ou como se conheceram. Simplesmente aconteceu. Ele,  era a pessoa que a faria resgatar e viver seus próprios sonhos, ao invés dos de seus pais. Ela, era a pessoa que o mostraria outro lado do amor que ele jamais havia conhecido. Eles se encontravam todas as  tardes para verem o pôr do sol juntos. Era lá onde todos os sonhos nasciam. Nascia também outra “ela”, e, sem conseguir segurar tamanho amor, despertou a desconfiança dos pais que jamais haviam visto sua filha tão feliz. Na verdade, isso os incomodava. Certa noite então, eles pararam em frente a porta do quarto.

 Queriam ter “pistas” da razão da felicidade “alheia”. Ouviram o final de uma ligação, um “eu te amo” e um suspiro apaixonado. Ficaram furiosos.Houve uma discussão. Para eles, era inaceitável o fato de seu “pequeno robô, que chamavam de filha”, ter vontades e decisões próprias. Eles já a impediram demais, de tudo o que ela amava. Mas dessa vez foi diferente. Eles não podiam impedi-la de amá-lo. Não mais. Disseram, como sempre, e outra vez que o tal rapaz não a “daria futuro”. Ela, com um sorriso no rosto respondeu: “Ele  É o meu futuro”.

Me chamo Nayra, tenho 15 anos e moro em São Paulo. Escrevo desde pequena, mas só agora me senti pronta pra "levar isso mais a sério". Falo sobre as várias faces do amor, como se eu o conhecesse perfeitamente. Apaixonada por música e inglês. Enfim, sejam bem vindos a minha complicada mente ;) 
Gostou? Correm lá no blog dela e leiam mais! 


Quer ver seu texto publicado aqui? Mande um conto ou seu blog pro meu e-mail ( nandacampos_nanz@hotmail.com ) com um texto relativo a uma primeira vez, ainda não discutido, e espere minha resposta.

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