Rumores Errados

Sabe como que é né? Depois de um tempo, para de doer, parece anestésico. É assim que o tempo cura as dores de uma amizade desfeita? Eu não sabia como era, mas acho que agora já sei. Pelo menos eu me sinto assim. Como será que você deve estar? Torço que tão bem quanto eu. Ou tal vez até melhor, se quer saber. E você deve estar se perguntando o porquê dessa minha decisão, né? Então, além de amadurecer, deixei de ser tão egoísta como você é, ou sempre pensei que fosse. Pode me chamar de cruel ou o que for, mas estou tentando ser sincera. Uma coisa que muitas vezes não conosco, não é? Pode falar a verdade, eu sei e sei também que você sabe. Máscaras não são legais em uma amizade. E você sempre teve as suas. Eu? Ah, você me ensinou a ter as minhas, infelizmente.

Só que quando conheci uma amiga que não tinha máscaras e não se importava em apontar nossos erros, você ficou enciumada, com raiva, falou umas coisas que não foram legais. Mas foi aí o seu erro. Onde eu vi que deveria me afastar, pois tinha escolhido uma pessoa totalmente diferente dos meus “princípios” para fazer parte da minha vida. Foi aí que veio a maior decepção.

Você colocou amigas minhas contra mim. Eu. Sim, eu mesma não podia dar a minha palavra, pois você “plantou” rumores contra mim. A única coisa que eu queria saber é: cadê o seu  caráter? Porque assim... Eu acho que uma pessoa que faz isso, não tem caráter, nem uma pontinha se quer saber.

Mas vou deixar pra lá, sabe. Você já não faz mais parte da minha vida e não controla o que está ao meu redor. Ainda bem!

Bom, eu cresci mental, emocional e psicologicamente. Mas e você? Será que cresceu só um pouquinho? Ou está na mesma de antes? Fazendo com que as pessoas acreditem em você com um ponto que seja, mas que ele saia da sua boca. Não sei e nem quero saber. Estou feliz com as minhas amigas que acreditam em mim e não em rumores. Pois essas? São amigas que nunca podem se mostrar amigas de verdade.

Ah sim, um BEIJO pro seu caráter e pra você, minha “Queridinha”.

Isabela Martinhom tem 21 anos, é mineira de nascença, goiana de coração e “candanga” de moradia.  É psicóloga em formação, viciada em coca-cola, chocolate e livros e extremamente meticulosa e chata com as palavras. Quando a coisa aperta, ela senta e escreve.