sábado, 8 de novembro de 2014

Resenha: Clube de Compras Dallas

Oi, gente!

Finalmente venho aqui para postar a primeira resenha cinéfila do último filme que assisti. A verdade é que, provavelmente, eu não virei aqui toda semana, pois os filmes, apesar de amá-los demais, fazem parte da minha vida moderadamente. Sou mais de ler do que de ficar vendo filmes. 
Mas 'vambora! :D

Título Original: Dallas Buyers Club
Diretor: Jean-Marc Vallée
Duração: 117 minutos
Nacionalidade: Estados Unidos
Ano: 2013


Baseado numa história real, Clube de Compras Dallas narra sobre a vida de Ron Woodroof, um eletricista que, desde as primeiras cenas, já se mostra bastante debilitado de saúde. Após um incidente, ele acaba parando no hospital e recebe a notícia de que tem AIDS e que lhe sobra 30 dias de vida. É claro que a primeira reação dele é negar e dizer que os médicos estão errados, porém ele vai atrás do assunto e, depois de muito ler, finalmente entende e aceita que tem a doença. 

O filme retrata a época dos anos 80 e, por isso, podemos acompanhar toda dificuldade do próprio personagem como também dos médicos envolvidos em pesquisarem sobre a AIDS. Partindo do princípio que, antigamente, as pessoas achavam que a doença só era disseminada se você fosse homossexual (e Ron não é), o assunto é debatido de forma tímida no começo, mas, conforme a história se desenrola, dá para perceber que o tabu meio que desaparece, que o que sobra mesmo é uma doença, e apenas isso. 

No meio do processo de pesquisa, Ron encontra um medicamento muito utilizado, o AZT. A princípio, tentando prolongar sua vida de modo desesperado após aceitar sua condição, ele passa a adquirir o remédio de forma ilegal, até ficar sabendo que a distribuição passou a ser controlada. Inconformado, ele vai atrás de um médico mexicano que pode lhe fornecer mais caixas e descobre que o medicamento é altamente tóxico e que há a possibilidade de um tratamento menos agressivo, que concederia uma maior longevidade de vida com menos efeitos colaterais. A partir disso, ele vê a oportunidade de contrabandear esses medicamentos alternativos para os Estados Unidos, criando o Clube de Compras Dallas, negócio no qual a pessoa investe 400 dólares mensais para obter os remédios. 

É preciso, claro, pontuar o fato de que Ron é do tipo "heterossexual assumido com muito orgulho", por isso, no começo, ele é facilmente visto como um homofóbico. No entanto, ele acaba conhecendo Rayon, um transsexual, em uma de suas internações. Os dois acabam sendo "sócios" no Clube de Compras Dallas e, apesar das piadinhas e das reclamações, dá para perceber que eles se apoiam mutuamente e que Ron deixa de lado seu preconceito. 

O Clube, conforme prospera, começa a sofrer embates com a polícia e com o departamento que controla os medicamentos nos Estados Unidos. Apesar de os remédios serem confiscado algumas vezes, o Clube dá sinais de que é realmente eficaz, o que acaba chamando a atenção de muitos pacientes de hospitais que largam seus tratamentos para serem "ajudados" pelo sistema de Ron. 

Outro relacionamento bonito que é criado conforme a narrativa se estende é o de Ron com a médica do hospital, De início, ela é a favor do AZT, mas à medida que se envolve com Ron percebe que o tratamento alternativo é uma opção que promove efeitos positivos também. O impressionante é que Ron, devido aos medicamentos ilegais, supera os 30 dias iniciais e chega a sobreviver por mais 7 anos. 

E, para finalizar, não tem como não falar da atuação e da transformação do Jared Leto. Quem o viu no Oscar desse ano, percebeu que ele SUPER mereceu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante. Ele está praticamente irreconhecível! Depois de um tempo, você começa a assistir ao filme como se nem fosse ele ali atuando, juro! É tão convincente que parece outra pessoa. 
"Às vezes eu me sinto lutando por uma vida que não vou ter tempo de viver". 




Até a próxima ;)

Love,
Nina 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Compartilhe