sexta-feira, 13 de novembro de 2015

SELEÇÃO RESULTADO: A Arte De Encontrar-Te No Seu Vazio

ESSE É O QUARTO TEXTO SELECIONADO NA PRIMEIRA FASE DO UDC
Se você gostou, dê uma curtida e ajude o autor dele a entrar pra equipe.
As curtidas desse texto valem do dia 13/11 até o dia 15/11.






Sabe quando a cabeça pesa, os dedos tremem para escrever e não sai nada? Absolutamente nada?

É o momento que você para pra pensar e bate aquele desespero tremendo de não ter mais nada de bom nem suficiente em você pra compartilhar, ou nenhuma dor que te impulsione a desabafar, ou nenhum sonho pra compartilhar.

É o que te deixa acordada em uma sexta- feira à noite, depois de uma semana horrivelmente cansativa e massacrante, véspera de um período que tem tudo pra ser pior, na frente de um computador começando e recomeçando freneticamente “n” textos só pra dizer o que está em você.

Só que não tem nada.

Nada para ser dito, nenhuma ideia que forme conexão, nenhum sentimento que te dê razão, nada que cutuque.

Digita, relê apaga, começa de novo. 

Levanta e toma um café, moça, esquenta esse coração e volta pra luz que faz seus olhos arderem, e digita mais, porque você quer escrever, e precisa, mas não sabe o quê. 

Sempre tem coisa demais na gente. Acho que quando dá essa pane no nosso sistema interno, é quando estamos tão envoltos nas nossas memórias, perdidos nos nossos sentimentos, que o coração manda a mensagem pro cérebro de que ele não aguenta mais.

(Mesmo que o lógico seja inverso.).

Independente do que for, despeja. Larga tudo e toma fôlego. Começa a aceitar o que tem aí, em você, que negas, porque é o que te faz ser quem é, e talvez o que esteja te impedindo de escrever algo coerente agora. Mas quem sou eu para falar alguma coisa?

É um ponto de fuga, né? Mas que mania que a gente tem de se limitar pra não se expor demais.

Dane-se quem vai saber dos seus sentimentos! Orgulhe-se deles. O que te falta é derrubar essa barreira que vem criando há um tempo em volta de ti, e deixe-os voar. 

Vai doer? Vai. 

Mas meu bem, se o que te impede é a dor, se trancar em um quartinho escuro dói também. Ainda mais se essa mini prisão é dentro do teu peito. 

Me diz, adianta ter medo? Fugir resolve?

Não. 

Então, vai lá, apaga tudo isso e recomeça. Digita, digita, digita, sem pudor nenhum. Sem grades, sem limites. Não se reserve. Comece falando sobre motivações, a tranca vai ser aberta e você vai, como sempre, escrever como se não houvesse amanhã (porque não há).

“Quando nada é certo, tudo é possível”, e quando nos falta inspiração, nos descobrimos.

Poético barra bobo barra clichê, mas verdadeiro. 

Escritor é bicho estranho mesmo, né? Escreve sobre não saber o que escrever, e olha, não é que dá quase certo?

É que não tem que ser de um jeito ou de outro, tem que ser.

E deixar ser, porque o belo é o improvisado. 

E é quando somos nós, independente da desconexão das ideias do início e fim.

Coração lá identifica se tem sentido?


A Letícia Rabelo tem apenas quinze aninhos (sério!) e está sempre escrevendo entre sua escola e seu treino de volei. Ela é lá do extremo sul de Santa Catarina e, parece, que nas horas vagas ela conta estrelas no céu catarinense. Por que ela quer participar da equipe do UDC? Porque ela quer se desafiar, se deixar ser conhecida e gostada, além de ser aqui um dos cantinhos em que ela se sente melhor (a gente fica feliz lendo isso, Lê!). 

E aí? Gostou do texto da Letícia? Então deixa sua curtida, seu comentário, sua torcida. Porque ela agora precisa de vocês

3 comentários:

  1. Eu tenho um orgulho tão grande!! É só o começo de muitas oportunidades Lê!! Parabéns por ter chegado até aqui! Vou sempre torcer por você.. eu te amo!

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  2. é assim mesmo que me sinto! Parabéns!!

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Comentários

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