domingo, 25 de janeiro de 2015

Resenha: Simplesmente Ana

Olá, gente! 

Entrei na equipe do UDC para fazer resenhas de filmes, mas a Fernanda me pediu que eu ampliasse minha função para os livros, também. E é claro que eu não poderia recusar, porque livros são tudo e eu adoro resenhá-los
A primeira resenha de livros no UDC é nacional, com Simplesmente Ana, da Marina Carvalho. 

Título: Simplesmente Ana
Autora: Marina Carvalho
Editora: Novo Século com o selo Novas Páginas
Ano: 2013
Páginas: 303

Eu cresci lendo O Diário da Princesa. Essa é a parte mais fangirl que tenho, pois a Meg Cabot é a minha escritora favorita e foi responsável por eu mergulhar nos YA femininos. Por isso, quando soube do livro Simplesmente Ana, eu surtei e criei altas expectativas. Afinal, uma princesa brasileira! 

Ana está se graduando, tem uma vida basicamente "normal" e, a princípio, uma família também "normal". Só que, bem no começo do livro, ela fica sabendo que, opa, ela tem um pai! Um pai que é europeu e é rei de um lugar chamado Krósvia. Ela fica apreensiva, é claro, afinal, ela não sabe nada sobre o pai, nem nunca saiu do Brasil. Mas com alguns conselhos, ela consente em tirar umas férias e ir para a Krósvia com o intuito de conhecer o país e ficar perto do pai. 

Lá na Krósvia, ela conhece Alex, o filho de Andrej (o pai de Ana) com outra mulher. Alex parece prepotente e seu único objetivo é ficar de "babá", mostrando tudo à Ana. A relação deles é fria e nenhum dos dois faz esforços para conviverem de forma pacífica. Claramente, Alex é aquele tipo de personagem que é detestável no início, mas que se revela um amor depois de um tempo. Aos poucos, ambos se permitem se conhecerem melhor e dividir histórias e momentos especiais, e é assim que Ana se vê num dilema: ela gosta, ou não, desse cara? 

Ana é uma personagem que se esforça para parecer diferente de todas as outras meninas, mas, na minha opinião, ela não me convenceu nem um pouco. Porque, no fundo, ela é igual a todas as outras, mas que finge que quer ser diferenciada. É legal que ela viva no mundo dos livros, embora isso também não tenha me convencido muito, também. E ela fica tentando se convencer de que não gosta do Alex, sendo que, no fundo, sabe que gosta dele. Então, a storyline dela e de Alex é um gosto-não-gosto irritante. E, como supracitado, Alex é o tipo detestável, mas que se abre aos poucos e se revela alguém "bonzinho". Ambos os personagens, na minha opinião, deixaram a desejar, pois são estereotipados e mais do mesmo que há por aí. Sem contar que há a Laika, namorada de Alex, que é tipicamente a menina linda e mortífera que todas as histórias de romance água-com-açúcar trazem. 

Não sei se foi o fato de ter alimentado altas expectativas, mas esse livro me decepcionou. Até mesmo a escrita da autora conseguiu me deixar desanimada, pois é salpicada em demasia de clichês narrativos, que, ao meu ver, poderiam ter sido retirados do livro sem problema algum. A história é previsível demais e praticamente não há momentos tensos, nem surpreendentes. De forma geral, é um livro morno, que não é tão especial quanto aparenta ser (nem quanto muita gente diz). 

Se você quer um livro para passar as horas, só pra ter o que fazer, talvez vá gostar dele. Mas, se espera algo profundo e que lhe dê "coisas para pensar", melhor não. Há uma continuação, chamada De Repente Ana, que foi lançada recentemente.
Love
Nina 

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